sexta-feira, 6 de julho de 2018

PAULISTA SUBTERRÂNEA – UMA ÓTIMA IDEIA QUE PRECISA SER REATIVADA




Projeto da Av.Paulista Subterrânea (anos 60)
A Avenida do Povo de São Paulo

Avenida Paulista, centenária, considerada como símbolo da cidade de S.Paulo. Diversificada, onde arranha-céus de grandes cooperações e bancos, se espremem junto com galerias de arte, restaurantes, shopping centers, igrejas,hospitais,algumas poucas residências, escolas e faculdades e também um parque com muito verde e árvores. Junto a tudo isto ao mesmo tempo é  uma das principais vias de transito da cidade, onde várias ruas cruzam a mesma, como se a avenida fosse um grande coração pulsante na qual artérias e veias bombeiam o transito por ela. E é claro, não podemos esquecer que debaixo da terra…ainda corre uma linha de metrô a mais de 20 anos… E ainda existe o principal...em suas calçadas, milhares de  seres humanos circulam a pé seus mais de 2 Km de extensão todos os dias.

Avenida Paulista - Século XXI

Considerada um dos principais centros financeiros da cidade, assim como também um dos seus pontos turísticos mais característicos, a avenida revela sua importância não só como pólo econômico, mas também como centralidade cultural e de entretenimento. É lá que ocorre as comemorações das grandes conquistas das maiores torcidas de time de futebol paulistano. Onde também todo ano ocorre a maior parada GLS do mundo e ainda a famosa "Corrida de São Silvestre", que em todo 31 de dezembro, fazem milhares de atletas do mundo inteiro disputam o "último título esportivo internacional do ano". E a pouco tempo, para democratizar mais o espaço, aos domingos e feriados, a Avenida é fechada totalmente ao trânsito e aberta apenas para que a população possa desfrutar do espaço a pé ou de bicicleta através da ciclovia que cortam a avenida de ponta a ponta.

História

A avenida foi criada no final do século XIX, a partir do desejo dos paulistanos em expandir na cidade novas áreas residenciais que não estivessem localizadas imediatamente próximo às mais movimentadas centralidades do período, por essa época altamente valorizadas e totalmente ocupadas, tais como a Praça da República, o bairro de Higienópolis e os Campos Elísios. A avenida Paulista foi inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891, por iniciativa do engenheiro Joaquim Eugênio de Lima e do Dr. Clementino de Souza e Castro (na época Presidente do conselho de intendências da cidade de São Paulo, atual cargo de prefeito), para abrigar os paulistas que desejavam adquirir seu espaço na cidade.

Inauguração da Av.Paulista - 1891


Naquela época, houve grande expansão imobiliária em terrenos de antigas fazendas e áreas devolutas, o que deu início a um período de grande crescimento. As novas ruas seguiam projetos desenvolvidos por engenheiros renomados, e nas áreas mais próximas à avenida e a seu parque central os terrenos eram naturalmente mais caros que nas áreas mais afastadas; não havia apenas residências de maior porte, mas também habitações populares, casebres e até mesmo cocheiras em toda a região circundante. Seu nome original seria "Avenida das Acácias" ou "Prado de São Paulo", mas Lima declarou:
- “Será Avenida Paulista, em homenagem aos paulistas.”

No fim do anos 1920, seu nome foi alterado para avenida Carlos de Campos, homenageando o ex-presidente do estado, mas a reação da sociedade fez com que a avenida voltasse a ter o nome com o qual foi criada e é conhecida até os dias de hoje.

Joaquim Eugênio de Lima (1845-1902), uruguaio, associou-se a João Borges de Figueiredo e João Augusto Garcia e iniciaram a compra de terrenos no espigão entre os rios Tietê e Pinheiros. Em 1890 adquiriram na rua Real Grandeza (depois avenida Paulista) dois terrenos de José Coelho Pamplona e de sua mulher Maria Vieira Paim Pamplona e no mesmo ano mais dois lotes de Mariano Antonio Vieira e de sua mulher Maria Izabel Paim Vieira. Depois adquiriram a Chácara Bela Cintra de Cândido de Morais Bueno. Toda a região local servia na época de passagem de boiadas a caminho do matadouro. O plano da avenida foi elaborado pelo agrimensor Tarquinio Antonio Tarant e, como deveria ser plana, exigiu o aterro de um vale na atual avenida 9 de julho. A avenida Paulista tinha cerca de três quilômetros de comprimento e doze metros de largura e foi dividida em: uma parte para bondes, a do centro para carruagens e a outra para cavaleiros, todas ladeadas por Daiélsios e Rodriguzes. O piso carroçável era coberto por pedregulhos brancos. Foi inaugurada, juntamente com a linha de bondes em 1891. O bonde elétrico chegou nove anos depois, em 1892. Em 1898 procedeu-se a uma reforma, com novo calçamento, derrubada de quatro fileiras de árvores e alargamento dos passeios, que foram arborizados com ligustruns e ipês.

O projeto era similar ao das grandes avenidas europeias, que aos poucos, a nascente burguesia paulistana passou a ocupar com elegantes e requintados casarões, transformando-a numa das referências mais consagradas da cidade.  A avenida foi aberta seguindo padrões urbanísticos relativamente novos para a época: seus palacetes possuíam regras de implantação que, como conjunto, caracterizaram uma ruptura com os tecidos urbanos tradicionais. Os novos palacetes incorporavam os elementos da arquitetura eclética (tornando a avenida uma espécie de museu de estilos arquitetônicos de períodos e lugares diversos) e dos novos empreendimentos norte-americanos: estavam todos isolados no meio dos lotes nos quais se implantavam, configurando um tecido urbano, diferente do restante da cidade, que alinhava a fachada das edificações com a testada do terreno. Isso fez com que a avenida possuísse uma amplidão espacial inédita na cidade.

Av.Paulista - início do século XX - casarões dos Barões do Café


A avenida Paulista foi a primeira via pública asfaltada de São Paulo, em 1909, com material importado da Alemanha, uma novidade até na Europa e nos Estados Unidos. Esse perfil estritamente residencial da avenida permaneceu até meados da década de 1950, quando o desenvolvimento econômico da cidade levava os novos empreendimentos comerciais e de serviços para regiões afastadas do seu centro histórico.


Durante as décadas de 1960 e 1970, porém, e seguindo as diretrizes das novas legislações de uso e ocupação do solo, e a valorização dos imóveis incentivada pela especulação imobiliária, começaram a surgir naquele local os seus agora característicos "espigões" - edifícios de escritórios com 30 andares em média. Durante esse período, a avenida passou por uma profunda reforma paisagística. Os leitos destinados aos veículos foram alargados e criaram-se os atuais calçadões, caracterizados por um desenho branco e preto formado por mosaico português. O projeto de redesenho da avenida ficou a cargo do escritório da arquiteta-paisagista Rosa Grena Kliass, enquanto o projeto do novo mobiliário urbano da avenida foi assinado pelo escritório Ludovico & Martino.


No subterraneo

Em 1967, engenheiro Figueiredo Ferraz(1918 - 1994) e o arquiteto Nadir Mezerani, conceberam a ideia chamada "Nova Paulista", que tinha por objetivo principal, transferir o transito de veículos da superfície para uma área subterrânea, e deixar a parte de cima da avenida livre para circulação de pedestres. O prefeito da época, Faria Lima, acatou a ideia e começou a tirá-la do papel. As primeiras obras de ligação foram realizadas entre a Avenida Rebouças, Paulista, Doutor Arnaldo e a Rua da Consolação. O primeiro trecho foi inaugurado em 1971.  Isto se tornou o exemplo factível do que poderia ter se tornado a Paulista em toda sua extensão.





Projeto da Av.Paulista Subterrânea (anos 60/70)


Logo após essa inauguração, Figueiredo Ferraz é eleito para a prefeitura da cidade de São Paulo. Sua obra é levada adiante pelos subterrâneos da Avenida Paulista e as escavações avançaram até a outra ponta, mais especificamente, na região da Paraíso. O projeto passou a sofrer forte oposição por parte do governo militar que tomava conta do país. O prefeito Ferraz, então, começou a se indispor com a ditadura e, em 1973, o governador Laudo Natel o demitiu por carta e nomeou Miguel Colassuono como novo mandatário da cidade. Sua primeira atitude, obviamente, foi interromper a obra iniciada por Figueiredo Ferraz.

Colassuono alargou a Paulista e abandonou o túnel deixando, assim, a transformação da avenida em calçadão inviável. Segundo Nadir Mezerani, um dos autores do projeto, a Nova Paulista sofreu forte oposição devido aos apartamentos, escritórios e outros empreendimentos que haviam ocupado, de maneira indevida, o subsolo da avenida.

 A ideia era resgatar, de certa forma, o ambiente proposto por Joaquim Eugênio de Lima, o responsável por projetar a Paulista. “A ideia [do projeto Nova Paulista] era preservar a convivência social e permitir que a pessoa andasse e atravessasse a rua sem precisar ir até o próximo quarteirão”. A Nova Paulista ainda dialogava com o grande cartão-postal da avenida, o Masp (Museu de Arte de São Paulo), projetado com um grande vão livre pela arquiteta Lina Bo Bardi e inaugurado em 1968. "A Lina já previa que em frente ao Masp os carros deveriam passar por baixo. E eu respeitei. Já era ideia da Lina unir o Masp com o Parque Trianon", relata Mezerani.



Unica trecho subterrâneo que existe. Trecho perto da Dr.Arnaldo /Consolação/Rebolças


O túnel semiaberto também contaria com galerias comerciais e se interligaria com a linha 2-verde do Metrô, projetada para passar no nível abaixo. A via subterrânea teria conexões com as avenidas 9 de Julho e 23 de maio e com a praça Oswaldo Cruz. A passagem das outras vias transversais permaneceria na superfície, cortando o calçadão.


Um projeto abandonado e uma nova visão

Na opinião do arquiteto Nadir Mezerani, a insatisfação com obras concluídas na época como o Minhocão e a praça Roosevelt, na região central, ajudou a reforçar as críticas ao projeto da Paulista. "Foi fácil comparar a obra da Paulista com mais um monstrengo de concreto", diz Mezerani. Ele e o escritório Figueiredo Ferraz trabalharam posteriormente na revisão do projeto e o apresentaram a outras gestões municipais, como a de Marta Suplicy (PT) que vetou o projeto. Para o arquiteto, o projeto mantém sua força porque a Paulista tem uma grande importância econômica e se transformou no "centro cívico" da cidade.





Projeto revisto por volta do ano 2001


Além disso, a cidade tem grande carência de espaços de convivência e lazer. "A Paulista é a centralidade. Virou o símbolo da cidade. Para o ambiente urbano, é indispensável jogar os carros para baixo [para o subsolo]". Segundo Mezerani, não é mais possível fazer um túnel semiaberto. A solução agora seria construir um túnel fechado. Ele calcula que a obra toda poderia ser concluída em um prazo de três anos.

Recentemente, durante a gestão de Fernando Haddad(PT), uma ciclovia foi incorporada no canteiro central da avenida, e aos domingos e feriados, a Paulista é fechada completamente para o transito, deixando livre para a população andar e passear, projeto que tem sido mantido na gestão João Doria/Bruno Covas (PSDB).

Mas e as 22 galerias abandonadas do projeto ? Segundo reportagem do Estadão de S.Paulo de dezembro de 2010, o mapeamento realizado pela antiga Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), atual SP Urbanismo, mostra que esses espaços no subsolo variam de 26 a 2.440 m², somando cerca de 13 mil m². Como o preço do metro quadrado de depósitos subterrâneos na região fica entre R$ 3 mil e R$ 5.300, de acordo com avaliação da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), a Paulista guarda nessas galerias um patrimônio que chegaria a R$ 62 milhões, se as áreas estivessem em bom estado. Os espaços estão deteriorados e precisam de reformas. Hoje essas galerias são públicas, mas nenhum departamento da Prefeitura soube informar quem é responsável por elas. Os dados sobre a existência ou não de projetos de uso do local são controversos e a assessoria de imprensa da Prefeitura evita comentar o assunto, alegando que nada pode ser feito ali.

Na época do início do projeto no final dos anos 60, a via foi expandida em 10 metros de cada lado, passando de 28 para 48 metros de largura. Com o recuo dos prédios, as entradas e as instalações subterrâneas - a maioria garagens - foram desapropriadas, dando origem a bolsões. Eles ficaram abandonados após a suspensão das obras, em 1973. Só em 2004, por iniciativa da Associação Paulista Viva, o uso do espaço voltou a ser discutido com a Prefeitura. No entanto, o comitê técnico formado não seguiu adiante, por causa da dificuldade de achar solução viável. Segundo o arquiteto Nadir Mezerani, hoje o caminho do túnel tem pela frente 22 construções irregulares, entre elas, garagens de prédios, o caixa-forte de um banco estatal e a quadra de esportes de um clube. Segundo a Paulista Viva, das 22 galerias, pelo menos 9 estão ocupadas irregularmente por prédios e lojas. A SP Urbanismo não descarta ocupações ilegais. "Quando a Prefeitura fizer um novo cadastro, vai achar até o que Deus duvida", disse Regina Monteiro, diretora de Paisagem Urbana da SP Urbanismo.

Em 2014, a cineasta Sonia Guggisberg, lançou o curta-documentário “Subsolo”, contando a história do projeto com entrevistas com  Boris Casoy (porta voz do prefeito na época), do arquiteto Nadir Mezerani, do urbanista Celso Franco, entre outros. Sonia encontrou a avenida subterrânea quando pesquisava aquíferos para seus projetos de vídeo-instalações. A partir dessa descoberta, há um ano e meio atrás, iniciou uma pesquisa que resultou num documentário sobre o “subsolo social” brasileiro, com o objetivo de trazer à luz histórias ocultas. Na esteira desse espaço público soterrado, Sonia mapeou diversas histórias que foram escondidas, do regime militar até hoje. Uma delas é a formação do Ibama, criado como uma estratégia política para que o Brasil recuperasse relações internacionais e limpar a barra nas questões ligadas ao meio ambiente.





Eu ainda sonho com o Projeto da Paulista Subterrânea...



Fonte: Wikipedia








quinta-feira, 14 de junho de 2018

VANGELIS LANÇA COMPOSIÇÃO ESPECIAL COMO TRIBUTO AO PROF.STEPHEN HAWKING QUE SERÁ ENVIADA AO ESPAÇO


O músico, compositor e pioneiro eletrônico, Vangelis compôs uma nova peça de música para homenagear o Professor Stephen Hawking, que infelizmente faleceu em 14 de março de 2018. Um CD com esta música, intitulado "The Stephen Hawking Tribute", será entregue a todos que comparecerem ao Serviço de Ação de Graças na Abadia de Westminster, quando as cinzas de Hawking serão enterradas nesta famosa igreja icônica em Londres. Esta cerimónia realiza-se na sexta-feira  dia 15 de junho e serpa frequentada por convidados, bem como por 1000 membros do público em geral, que são selecionados por uma votação pública. Entre os convidados desta cerimônia, estão o ator britânico Benedict Cumberbatch(interpretou Hawking em uma serie da BBC e amigo pessoal do cientista e família), a Pastora  Dr Carolyn Hammond (colega de Hawking na Universidade), Jane Hawking (ex-esposa), Lucy Hawking (filha de Stephen Hawking), Major britânico  Tim Peake(astronauta da ESA), Professor Kip Thorne (renomado astrônomo americano e amigo pessoal) entre outros.

De acordo com um site oficial do Stephen Hawking Interment, a música de Vangelis será transmitida para um buraco negro de uma estação terrestre da Agência Espacial Européia na Espanha, às 12h00 do dia da cerimônia.

A música dura 6 minutos e 21 segundos, com Vangelis tocando seus sintetizadores, acompanhado por Dimitris Tsakas no sax alto e produzido pelo engenheiro de som  Philippe Colonna. É uma bela peça gentil, contida e majestosa ao mesmo tempo. Parte disso é coberta por palavras do próprio Stephen Hawking, em sua voz gerada por computador.

Sua filha Lucy Hawking descreveu a composição de Vangelis como um “gesto bonito e simbólico que cria um elo entre a presença de nosso pai neste planeta, seu desejo de ir ao espaço e suas explorações do universo em sua mente”.

Ela acrescentou: “A transmissão será direcionada para o buraco negro mais próximo, 1A 0620-00, que vive em um sistema binário com uma estrela anã laranja bastante comum.

É uma mensagem de paz e esperança, sobre a unidade e a necessidade de vivermos juntos em harmonia neste planeta.”


No booklet do álbum está uma homenagem de Vangelis:



 "Através do som e da música, a língua que conheço melhor, presto homenagem e expresso minha alta estima e respeito a esse homem extraordinário.

Eu imagino que ele continuará a viajar com a mesma devoção, onde quer que esteja, no desconhecido conhecido.

Adeus Professor Hawking .

Vangelis"

EDITADO - escute o tributo de Vangelis :




Fonte: Elsew.com / bbc.com/ The Telegraphy.UK

terça-feira, 24 de abril de 2018

PROCURA-SE SUSAN DESESPERAMENTE virou comédia com músicas do Blondie e até hoje causa polêmica




O filme

 “Procura-se Susan Desesperadamente”(Desperately Seeking Susan) foi um filme norte-americano de 1985, um drama-comédia  dirigido por Susan Seidelman e estrelado por Rosanna Arquette e Madonna. Passado em Nova York, o enredo envolve a interação entre duas mulheres - uma dona de casa entediada e outra que só quer diversão - ligadas por vários anúncios na coluna pessoal de um jornal.  Este foi o primeiro papel importante na carreira de atriz de Madonna, que logo depois do filme viu a carreira musical explodir em todo o mundo graças a música que ela canta no filme "Into the Groove" , que posteriormente faria parte do álbum de grande sucesso “Like a Virgin”, marcando o começo do domínio de Madonna nas paradas internacionais e coroando ela como a nova "Rainha do Pop" . Por causa da Madonna, o filme se tornou cult da década de 80,  e o jornal The New York Times chegou a colocar o filme entre os 10 melhores daquela década que rendeu no mundo todo mais de 7 vezes em bilheterias o seu custo de produção.


O musical

Em 2007, “Procura-se Susan Desesperadamente” foi transformado em uma peça de teatro fazendo sua estréia no West End de Londres em outubro daquele ano, só que ao invés das músicas da trilha sonora original, agora são as icônicas canções da banda Blondie que faziam parte do repertório. O teatro escolhido para estréia em palcos londrinos foi o Novello Theater. 

Em 10 de julho de 2007, Debbie Harry e os também membros do Blondie, Chris Stein e Clem Burke, compareceram a conferência de imprensa no restaurante Sketch em Londres,Reino Unido para falar sobre o lançamento da peça ao lado do elenco. O novo elenco incluiu a atriz Emma Williams (na época com 24 anos), encarnando Susan no musical, enquanto  a atriz e cantora Kelly Price, que recentemente participou de "Guys and dolls", foi convidada para encarnar a personagem Roberta Glass, uma jovem dona de casa que fica fascinada pelo estilo de vida da personagem do título.

Membros do Blondie com o elenco londrino de "Procura-se Susan Desesperadamente"


Sobre o musical, seria dirigido por Angus Jackson, baseado na ideia e roteiro do americano Peter Michael Marino, Debbie Harry, (a época com 62 anos), disse ser "emocionante" participar de um musical "despretensioso" e que "a história bate perfeitamente com as letras". Segundo Debbie Harry: "Achei que (o musical)  era uma ideia boa, verdadeiramente inteligente, eu gostaria que, depois de Londres, o espetáculo fosse montado na Broadway".  O apoio de Debbie a peça, com o uso das famosas músicas do Blondie, também é sentido com a inclusão de uma música inédita escrito por ela especialmente para o musical e reiterou que a famosa música de Madonna, "Into the Groove" não seria incluída na peça:  Nós não incluiremos isto . Eu escrevi uma nova música para a produção, 'Moment Of Truth', mas não tenho certeza onde ela entrará na história." Quando perguntada sobre uma colaboração entre ela e Madonna, Debbie foi clara: “Não na minha opinião, não”. E sobre a participação da banda ou dela na peça, ela também negou, apesar de apoiar totalmente: "Nós não vamos subir no palco, mas nós estaremos bem na frente torcendo por eles", finalizou Debbie com um grande sorriso no rosto.

Debbie Harry com as atrizes  Emma Williams e Kelly Price

 Segundo o produtor Mark Rubinstein, o espetáculo só teria canções do Blondie porque seu objetivo é "refletir o mundo de antes de Madonna, quando Debbie Harry e o Blondie triunfavam", já que ao contrário do filme, de 1985, a idéia do musical é se passar em 1979 e começo dos anos 80:  "A história é universal. É um filme extravagante e nada convencional sobre mulheres inconformadas que mudam suas vidas", acrescentou Susan Gallin, também produtora da peça e que destacou que a equipe ficaria "encantada" de ter Madonna na platéia na noite da estréia, programado para o dia 12 de outubro daquele ano.

 Emma Williams e Kelly Price 

Infelizmente a estréia para a imprensa não aconteceu na data programada, em um comunicado emitido pela produção da peça em Londres : "Devido às exigências técnicas do show, os produtores cancelaram as duas primeiras prévias em 12 e 13 de outubro, mas acrescentaram uma nova apresentação em 16 de outubro, para permitir mais tempo para os ensaios técnicos no palco".

Rosanna Arquette chega para conferir a premier em Londres

A estreia oficial se deu apenas a partir do dia 15 de Novembro, mas desta vez sem a presença de Debbie ou do Blondie. Apesar da produtora Susan Gallin  dizer anteriormente que se encantaria com a presença de Madonna também, apenas a atriz original do filme, Rosanna Arquette foi conferi-la. Ela, que desde da estreia do filme decidiu trabalhar apenas nos bastidores, com direção de cinema, falou com a imprensa e afirmou que o musical " é muito divertido, Me surpreendi! É inevitável pensarmos: como vão adaptar um filme ao teatro? Mas aqui conseguiram uma obra divertida, que mistura dança com bons diálogos.”  Sobre Madonna, Rosanna disse que “é muito divertido ver como se desenvolveu com os anos”, e comentou que sua carreira “explodiu” depois do filme.








               
Infelizmente, a crítica no dia seguinte foi implacável. Nicholas Blincoe, crítico do jornal "The Guardian", escreveu que " Se o prazer do teatro é a emoção da experiência ao vivo, há um corolário: um desempenho doloroso é ainda mais horrível porque está acontecendo bem ali, na sua frente."...e continuou o massacre: " Piruetas, saltos e cliques nos dedos do West Side Story não combinam com o idioma punk... Durante a primeira metade do show, meu constrangimento e desconforto aumentaram. Os atores e bailarinos corriam de um lado para o outro, sorrisos congelados em suas cabeças. Eu sorri de volta congelado. Pelo menos eu sabia, eu só tinha que esperar chegar ao intervalo..."


Charles Spencer,  crítico do jornal "The Telegraph", também não perdoou ..." Nenhuma dessas fantasias de pesadelo poderia ser muito pior do que essa lição abjeta de cinismo do tipo "pegue o dinheiro e corra", sempre que um número musical aparece, você fica coçando a cabeça, imaginando o que a música tem a ver com o show. Ao mesmo tempo, Marino tem sido absurdamente fiel ao roteiro sem brilho da imagem original, de modo que a ação permeia uma sucessão de pequenas cenas desconexas, alarmantemente desprovidas de energia e de ponto dramático...".

O massacre da crítica londrina seguiu ao desempenho mediano nas bilheterias. O público não correspondeu a peça. Em 7 de dezembro, após um mês em cartaz, a peça foi cancelada com um prejuizo de U$ 7 milhões por causa do fracasso nas bilheterias. Os produtores de “Desperately Seeking Susan” acabaram pedindo desculpas publicamente: "Os produtores desejam agradecer ao elenco talentoso, equipe criativa e companhia por todo seu trabalho e dedicação a esta produção. Apesar de performances fantásticas e audiências entusiasmadas, as vendas de ingressos não foram suficientes e os produtores tiveram que tomar a difícil decisão de fechar o show. "



O Fracasso

Posteriormente, Debbie Harry falou na biografia não oficial do Blondie, "Vidas Paralelas" (Dick Porter): "Apresentaram-me a ideia e o roteiro. E a minha primeira reação foi 'Blergh'. Não sou lá uma grande fã de teatro musical, que na verdade não faz parte do meu mundo. Vi peças ao longo dos anos e uma das favoritas de todos os tempos foi 'Guys and Dools', mas de maneira geral, não tenho muito conhecimento. No entanto, quando sentei e li o roteiro, pensei sobre aquilo tudo, com nossas músicas se encaixando, pensei, "É, isto parece bem legal", e fiquei surpresa de verdade ao ver como funcionava bem. São dois elementos ótimos, se juntando, e antes de qualquer coisa, é muito divertido."



Sobre o criador e produtor Peter Michael Marino, Debbie disse: "Ele é muito, muito doido. Ele adora Broadway e adora teatro musical. Uma noite ele estava em sua casa assistindo ao filme "Procura-se Susan Desesperadamente", tirou o som da TV e começou a tocar músicas do Blondie em diferentes pontos do filme e pensou, "Uau, isto funciona de verdade". Então ele escreveu tudo e compraram os direitos para montar a peça."

Para o novaiorquino Peter Michael Marino as críticas brutais, "Foram horríveis. Minha família tinha vindo para a estreia em Londres e foi humilhante.  Eu acabei chorando todo voo de volta para casa. A experiência causou uma profunda depressão - Eu não saí do meu apartamento por um ano e pensei seriamente em fazer outra carreira ”. Marino disse que houve problemas durante a produção, Joe Mantello, iria dirigir a peça, mas antes dos ensaios começarem, Mantello foi substituído pelo diretor britânico Angus Jackson, enquanto durante o período de pré-estréia foi indicado o “show doctor”, o coreógrafo britânico Anthony Van Laast, que havia trabalhado no megahit Mamma Mia!

Em que ponto Marino suspeitou que estava indo mal? “No primeiro ensaio eu iria participar - Angus me pediu para não ir nas primeiras três semanas - eu senti que não era tão vibrante quanto eu tinha escrito. E os produtores queriam algumas linhas alteradas porque achavam que o público de Londres não entenderia. Por exemplo, em vez de se referir ao Lower East Side, eles queriam "o Lower East Side de Nova York". Foi um musical de Nova York, pelo amor de Deus!"

Uma série de discussões acaloradas e e-mails entre Marino e os produtores seguiram, durante os quais ele descobriu muitas diferenças culturais entre americanos e britânicos. "Somos conhecidos por sermos grandes pessoas, mas acho que os ingleses não necessariamente dizem o que querem dizer. Eu aprendi que "sim" significa apenas "eu ouvi você", e silêncio significa "não". "Ele não se decepciona, no entanto. "Eu era incrivelmente apaixonado no começo, mas acabei me tornando um idiota."

Há rumores de que o diretor e o coreógrafo, Andy Blankenbuehler, pulou fora e o elenco e a equipe criativa se dividiram em vários campos à medida que as tensões aumentavam. Marino diz que ele mantem ainda perto do elenco ("Eu ainda tenho amigos entre eles"), embora ele tenha se assustado quando encontrou um aviso nos bastidores dizendo: "Isso afundará como o Titanic". Marino diz secamente: "Eu sei quem escreveu isso. Ele não foi convidado para a noite da imprensa".  Mas o que ele acha que deu errado? “Um monte de coisas. Mas não foi minha escolha reservar um teatro no West End imediatamente - presumi que a cidade ficaria sem saber o que funcionava e o que não funcionava. Eu confiei nos produtores por conhecer o West End melhor do que eu."  Sobre ter investido dinheiro na peça e perdido dinheiro, ele foi claro sobre isto. "Graças a Deus, não", diz ele. "Só minha alma".


Renascimento em Tóquio

Marino não desistiu facilmente, dois anos depois ele reescreveu o material da peça (sem a interferência da produção londrina) e conseguiu vender os direitos para uma importante companhia de teatro japonesa , a lendária Toho Company. Em janeiro de 2009, a peça reestreou agora com elenco japonês no Theatre Creation de Tóquio e desta vez foi totalmente bem sucedido e teve boas críticas no Japão. Ele traduziu o material e trabalhou com o notável  diretor japonês G2. Ele conseguiu inclusive um bom retorno financeiro no extremo oriente com esta peça. Marino que estava enfrentando uma grande depressão e tomando remédios para isto, voltou totalmente revigorado de Tóquio. O público e a crítica havia gostado. Ao voltar a NY, a primeira coisa que fez, foi jogar seus remédios anti-depressivos fora. Isto deu uma nova confiança a ele.

Infelizmente, o Blondie não licenciou novamente as músicas do show. Outro choque duro para Marino. Mas ele espera que eles possam fazer isto no futuro e gostaria de ver a peça licenciada e executada em todo o mundo. Ou nas escolas secundárias. Ou acampamentos de verão.



Procura-se Desesperadamente uma Saída...


A experiência negativa de Peter Michael Marino com o musical "Procura-se Susan Desesperadamente", levou  a um novo projeto na qual Marino faz uma performance teatral na forma de um Stand Up comédia falando de suas experiências fracassadas com a peça. Nada como rir da própria desgraça...Assim nasceu em 2012 , "Desperately Seeking the Exit" nome tirado de uma das severas críticas que recebeu pelo musical.  Durante a peça Marino conta todo o conto sórdido, desde o nascimento de uma peça musical morta em Londres e vida após a morte bem-sucedida em Tóquio, até o relacionamento do autor com Debbie Harry e a própria Madonna,  contado como uma impiedosa disputa do ramo da arte.

Peter começou a apresentar sua comédia solo com base em sua experiência, em Nova York, Hollywood, Long Lake e Manchester, e depois no Reino Unido. Recebeu críticas de 5 estrelas no Edinburgh Fringe 2012, onde foi nomeado um dos “Top 5 Fringe Shows” pelo The Stage. Esta comédia solo transferida para o Leicester Square Theatre em Londres para uma temporada de quatro semanas de 2013, após as paradas em Brighton, Ft. Myers, Flórida e Adelaide, Austrália - onde foi nomeada Melhor Comédia pelo Anunciante. O show teve uma lotação esgotada no Edinburgh Fringe 2013 e foi nomeado Top 5 Solo Shows pela Fringe Review e recebeu mais críticas de 4 estrelas. Em 2014, ele levou o show para Nova Iorque e Orlando, com as apresentações finais na Filadélfia no outono de 2014.



Em 2008, Marino ampliou o show, para celebrar os 10 anos da peça original, ele convidou alguns integrantes da equipe e elenco original da peça londrina para uma leitura sobre o fracasso da mesma no stad up ao vivo.



Marino postou no Soundcloud a trilha a sonora do show incluindo a música inédita "Moment Of Truth" (escrito por Debbie Harry, exclusivamente para a trilha).





Fontes: O Globo, Estadão, UOL, Folha de S.Paulo








quinta-feira, 5 de abril de 2018

BLONDIE NO BRASIL – CONFIRMADO !!!!




No último dia 19 de março, diretamente do escritório do Jornalista Lúcio Ribeiro da coluna Popload, foram anunciados online no Facebook durante 3 horas as bandas e artistas que participarão da 6° edição do Popload Festival, que acontecerá dia 15 de Novembro de 2018.

As surpresas foram muitas, já que este anúncio foi realizado misteriosamente tocando os vinis e CDs completos dos artistas que irão participar. Os primeiros nomes, não haviam muitas surpresas, MGMT , At the Driver, Mallu Magalhães, Tim Bernades…só o povo mais indie que tem tocado no festival mais indie do Brasil. Foi então que o Lúcio começou a armar uma surpresa…luzes acesas foram colocadas a mesa onde estava tocando os discos, como se fosse anunciar algo especial…começaram a anunciar a banda Letrux, …foi quando o Lúcio começou a provocar suspense, após mais de 2 horas e 10 minutos de transmissão ao vivo, ele saca um velho vinil e os primeiros acordes de “Hanging on the Telephone” começam a tocar e ele logo apresenta a capa do vinil de “Parallel Line” do Blondie, confirmando a banda no festival para a alegria dos fãs de todo o Brasil que esperam a banda tocar no país pela primeira vez na história. O último artista apresentado e line up do festival foi a Lorde.


Lúcio Ribeiro apresentando o LP do Blondie




Finalmente na sexta-feira dia 23 de março, a própria banda anunciou em suas redes oficiais e atualizou a grade de shows, com a apresentação em S.Paulo. Agora não tem volta. Blondie virá ao Brasil finalmente!

O Blondie passa a confirmar como uma das principais atrações, como co-headline do Popload Festival, que novamente ocorrerá no Memorial da América Latina, no Bairro da Barra Funda em São Paulo.  Esta é a primeira vez que a banda tocará no país, mas não a primeira vez que o Blondie toca no continente ou a Debbie Harry, sua co-fundadora e vocalista, visita nosso país. O Blondie esteve no continente sul americano pela primeira vez em novembro de 2004, para apresentações em Lima no Peru, Santiago no Chile e em Buenos Aires, na Argentina, para o Festival Persona Fest. Na ocasião se falou muito em uma possível performance no Tim Festival que acorreria na mesma época em S.Paulo no Brasil, mas infelizmente, as negociações não avançaram, e muitos brasileiros chegaram a ir para Buenos Aires para ver o show da banda. Uma nova oportunidade no continente, só aconteceria cinco anos depois, em 2009, durante a turnê dos 30 anos do álbum “Parallel Line”. Mas apenas Santiago do Chile foi agraciado com um show, que aconteceu no Pepsi Festival . Novamente o Brasil ficou apenas na vontade. Em 2012, houve uma grande surpresa, Debbie Harry veio ao Brasil para participar do Baile da AmFair e na festa dos 37 anos da revistaVogue-Brasil. Um evento infelizmente privado e VIP, onde a bela chegou a fazer uma capela de “Heart of Glass”, sem qualquer banda. Foi a ocasião que esta“Unidade de Carbono”, esteve rapidamente com ela na saída do hotel, para umrápido encontro, na qual ela prometeu um show no Brasil em pouco tempo. Algo que finalmente irá acontecer !!!



O Blondie é uma banda icônica, com mais de 40 anos de estrada. Esta banda de rock formada na cidade de Nova Iorque, em 1974, alcançou grande popularidade no final dos anos 1970 e início dos anos 1980. Foram um dos pioneiros nos gêneros musicais punk rock e new wave. Os seus dois primeiros álbuns, o homônimo “Blondie”(76) e “Plastic Letters”(77), continham fortes elementos desses gêneros, e, embora bem sucedido no Reino Unido e na Austrália, Blondie foi considerado como uma banda underground nos Estados Unidos até o lançamento de Parallel Lines em 1978. Ao longo dos próximos três anos, com os álbuns “Eat to the Beat”(79) e “Autoamerica”(80), a banda alcançou vários singles de sucesso incluindo "Call Me", "Atomic", “Rapture”, “Tide is high” e "Heart of Glass" e tornou-se conhecido por sua mistura eclética de estilos musicais que incorporam elementos de discopoprap e reggae, mantendo um estilo básico como uma banda de new wave. Blondie se separou após o lançamento de seu sexto álbum de estúdio “The Hunter” em 1982. Debbie Harry continuou em carreira solo com resultados variados depois de tomar alguns anos para cuidar de parceiro Chris Stein, que foi diagnosticado com pênfigo, uma doença auto-imune rara da pele.

Chris Stein, Debbie Harry e Clem Burke são os membros originais do Blondie


A banda re-formada em 1997, alcançando sucesso renovado com o lançamento do álbum "No Exit" e um single número um no Reino Unido com "Maria", em 1999, exatamente 20 anos após seu primeiro e único nº 1 na parada britânica, "Heart of Glass". O grupo visitou e tocou em todo o mundo durante os anos seguintes, e foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll em 2006. Blondie já vendeu 50 milhões de discos em todo o mundo e ainda está ativo hoje. Conseguiram ainda lançar o “The Curse of Blondie” em 2003, ainda mantiveram eles nas estrada. Nono álbum de estúdio da banda, “Panic of Girls”, foi lançado em 2011, e seu décimo, “Ghost of Download”, foi lançado em 2014. O último álbum, o décimo primeiro, “Pollinator”, foi lançado em 2017 e tem surpreendido pela qualidade de boas músicas, muitas em parcerias com gente como SIA,  David Sitek do TV on the Radio's, Johnny Marr, , Nick Valensi do The Strokes, Charli XCX, Adam Johnston do YourMovieSucks.org, e  Dev Hynes, contado ainda participação especial de Laurie Anderson e Joan Jett.

 O Blondie tem como os integrantes e fundadores originais, Debbie Harry (Vocal), Chris Stein (guitarra) e Clem Burke (bateria), completam a formação, Leigh Foxx(baixo), Matt Katz-Bohen (teclados) e Tommy Kessler (guitarra).


Uma banda imperdível !!! O anúncio do Popload Festival já fez uma enorme corrida aos ingressos, fazendo com que as meia-entrada e os dois primeiros lotes, se esgotassem rápido. Ainda restam alguns poucos ingressos na pista premium e no terceiro lote !




SERVIÇO

POPLOAD FESTIVAL - 2018

DATA: 15 de novembro

LOCAL: Memorial da América Latina

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: A partir de 16 anos desacompanhados. Menores entre 14 e 16 anos somente acompanhados de um responsável legal. Proibida a entrada de menores de 14 anos.

CAPACIDADE: 15.000 pessoas

INGRESSOS:
Pista Lote 1 – R$180 (meia), R$360 (inteira) 
Pista Lote 2 – R$205 (meia), R$410 (inteira)
Pista Lote 3 – R$225 (meia), R$450 (inteira)
Pista Premium – R$375 (meia), R$750 (inteira)


PONTOS DE VENDA: Cine Joia @ Praça Carlos Gomes, 82 (próximo ao Metrô Sé e Liberdade). Funcionamento de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 14h e das 15h às 18h

Patrocínio : Heineken

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

VON BRAUN TERIA PREDITO EM LIVRO UMA PROFECIA SOBRE ELON MUSK E A CONQUISTA DE MARTE !?!



O engenheiro aeroespacial alemão nacionalizado americano, Dr. Wernher von Braun (1912-1977), um dos homens mais influentes no planejamento de missões espaciais, e que ajudou os EUA a colocar o homem na lua através do Programa Apollo, também pode ter sido um profeta !!!

Em 1949, portanto quatro anos após ter se rendido aos aliados com a derrota da Alemanha Nazista, na qual foi um dos projetistas chefes do programa de misseis e pai da temíveis bombas voadores V-2, escreveu o livro “Project MARS: A Technical Tale”, uma história de ficção científica que narra as aventuras de uma missão tripulada ao planeta vermelho.



Dr.Von Braun era um grande entusiasta dos voos espaciais, e ao longo dos anos procurou através de livros, documentários, entrevistas, passar a ideia ao público americano de que a conquista do espaço seria um dos melhores caminhos para o desenvolvimento da humanidade. Alguns anos depois, ele foi convidado pelo governo americano a ser um dos principais cientistas chefes da recém-criada NASA, ajudando assim os americanos assumirem a dianteira na corrida espacial frente aos soviéticos.

Dr. Wernher von Braun (1912-1977)


No livro  “Project MARS: A Technical Tale”, repleto de cálculos científicos, incluindo um apêndice técnico, menciona uma missão a Marte formada por uma grande nave espacial, outras sete naves menores para tripulantes e três naves médias para carga. O romance também descreve um telescópio espacial em órbita que descobre que os canais em Marte são reais, o que significa que o planeta pode ter vida. A novela também aponta que a missão era possível porque o mundo da década de 1980 tinha um governo dominante depois que os EUA derrotaram a Rússia na III Guerra Mundial. Claro, tudo obra de ficção-científica. Mas o romance também incluiu muitas inovações que eventualmente se tornaram realidade - células solares, dispositivos portáteis para manobras nas caminhadas espaciais - ao descrever as viagens de foguetes em detalhes precisos (de acordo com especialistas) e fala sobre os perigos dos raios cósmicos para o corpo humano, como é na realidade.



Há uma passagem do livro que diz: “Uma vez instalados, foi criado um governo marciano dirigido por dez homens, cujo líder foi eleito por sufrágio universal durante cinco anos sob o nome ou título de Elon. Duas casas do Parlamento decretaram as leis que regeriam tanto Elon quanto seu gabinete”.

Trata-se, portanto, do futuro que Wernher von Braun imaginou – um que inclui a colonização do planeta Marte sob o comando de um homem chamado Elon. A pergunta que fica é se o fato é uma mera coincidência, ou se, pelo contrário, poderia ser uma verdadeira premonição.

Obviamente, que o Dr.Von Braun, nunca tenha ouvido falar no empresário e milionário Elon Musk, proprietário de uma das principais empresas privadas de lançamentos espaciais, a Space X. O empresário nasceu na Africa do Sul em 1971, Von Braun faleceu em 1977. E mesmo que a viagem do homem a marte, ainda pode levar ainda algumas décadas para acontecer. Mas da onde Von Braun teria tirado o nome "Elon" ?

Elon Musk (1971 - )

O nome "Elon" tem raízes bíblicas - no Antigo Testamento da Bíblia existem referências a três homens e uma cidade com este nome. Em hebraico, significa "bosque de carvalhos" e implica robustez. Von Braun usava um líder de governo resistente como carvalho no livro para prever alguém que poderia ajudar a plantar a primeira árvore em Marte? 'Elon' também é um nome africano que significa "Deus me ama" e um nome afro-americano que significa "espírito". Elon Musk nasceu em na África do Sul! Von Braun usou um nome africano para prever um pioneiro africano de Marte?

Uma grande coincidência. Mas um dos sonhos de Elon Musk é a colonização de Marte, a partir da década de 2020. Quem sabe a profecia não se concretize um dia ?

FONTE: